sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Dia dos Direitos Humanos

Para fomentar a consciência cívica em matéria de Direitos Humanos, ao longo do 1º período, foram promovidos debates e realizados trabalhos de grupo subordinados ao tema "Direitos Humanos".
Hoje, dia dos Direitos Humanos, cada grupo apresentou, aos colegas, a conclusão dos seus trabalhos.


Direitos Humanos
A 10 de Dezembro de 1948, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas proclamou a Declaração Universal dos Direitos do Homem (DUDH) "como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver esses direitos e liberdades..."
Assim se reconhecia, três anos após os horrores da segunda guerra mundial, não só a igual dignidade de todos os seres humanos - "Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos (...) sem distinção alguma, nomeadamente de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou outra, origem nacional ou social, de nascimento ou de qualquer outra situação..." - como também o papel essencial a desempenhar pela educação na promoção desses direitos e responsabilidades.


Aristides de Sousa Mendes

Foi em Bordéus que a história prendeu Sousa Mendes nas suas garras. O seu destino passou a estar inelutavelmente ligado ao destino colectivo de dezenas de milhares de pessoas desaparecidas. Assumiu-se como homem certo no lugar e momento certos. Aquilo que muitos poderiam considerar como defeitos de personalidade num diplomata - a natureza demasiado emotiva e o seu carácter impulsivo - tornaram-se força motora de um heroísmo.

Sacrificou tudo quanto amava e presava - uma família, uma carreira - por estranhos de quem se apiedou associando ao seu honroso desempenho a espiritualidade e dignidade humana então raras, mas que, afinal, caracterizam o povo português. Numa altura em que pairava a rebeldia pelo mundo, Sousa Mendes não só era um digno diplomata como também se desenhava como o modelo do português crítico, o representante ideal da nação que todos gostaríamos que Portugal sempre fosse.

As suas atitudes tinham o cheiro do perfume cuja marca a lei portuguesa só viria a reconhecer tardiamente. Ainda assim, aos olhos dos poucos que um dia ouviram falar de Sousa Mendes, a mais viva recordação que resta deste "salvador de vidas" português é a punição desumana que lhe foi atribuida:
Salazar e seus discípulos condenaram-no à "pena de um ano de inactividade" com direito apenas a "metade do vencimento da categoria", tendo sido colocado "na disponibilidade aguardando aposentação", situação da qual só viria a se livrar com a morte, mais de 13 anos depois.

Quando os Nazis invadiram a França em 1940, Aristides de Sousa Mendes, o cônsul português em Bordéus, contrariando as ordens de Salazar, assinou vistos para fugitivos. Assim conseguiu salvar milhares de vidas, antes de ser afastado do cargo pelo ditador.

Em 1940, dado o avanço das tropas alemãs de Norte para Sul e de Leste para Oeste, só Portugal era porta de saída segura para um algures a salvo dos desígnios de Hitler. Eis porque, solicitando um visto, acorriam ao consulado português de Bordéus inúmeros refugiados, sobretudo judeus. Mas a 13 de Novembro de 1939 já Salazar proibira, por circular, todo o corpo diplomático português de conceder vistos a várias categorias de pessoas, inclusive a "judeus expulsos dos seus países de origem ou daqueles donde provêm".

Aristides começou por ignorar a circular para, depois de instado a fazê-lo, a desrespeitar totalmente. Passava vistos a quantos lho solicitassem. Quando a 8 de Julho de 1940, já sem mais hipóteses de transgressão, regressou a Portugal. Tinha salvo milhares de vidas, assinando vistos de dia e de noite, até à exaustão física.

Nada na biografia de Aristides, até então, fazia prever este acto. Com 55 anos à data dos acontecimentos, casado e pai de 14 filhos, servia o "salazarismo (fascismo) tal como antes servira a I República. Era de tradição monárquica e católico. Foi simplesmente comovido pela aflição de "toda aquela gente" que não "podia deixar de me impressionar vivamente", como ele disse no seu processo de defesa em Agosto de 1940, que agiu.

Regressando a Portugal, Aristides foi dado como culpado no inquérito disciplinar e despromovido. Salazar reformá-lo-ia compulsivamente com uma pensão mínima. Os recursos de Aristides para os tribunais seriam em vão. Sem dinheiro, Aristides era socorrido pelo irmão e pela comunidade judia portuguesa.

Do recheado solar da família, em Cabanas de Viriato (Viseu), tudo ia sendo vendido. Os filhos de Aristides iam-se dispersando, a mulher Angelina, morreu em 1948 , e ele casou novamente mais tarde.

No dia 3 de Abril de 1954, Aristides morre de uma trombose cerebral e de uma pneumonia no Hospital da Ordem Terceira em Lisboa. Embora o epitáfio na sua lápide reconheça os méritos de Aristides com as palavras "Quem salva uma vida, salva o mundo", a sua morte não veria qualquer comentário ou informação na imprensa portuguesa. Seria assim ignorado pelo país.

Ter-se-ia de esperar 34 anos para que Aristides fosse justamente reintegrado e louvado oficialmente em Portugal: Em 1988 na Assembleia da República, o Dr. Jaime Gama do Partido Socialista, pediu a reabilitação e reintegração póstuma de Aristides no corpo diplomático, o que foi concedido por unanimidade pelos partidos com assento na altura.

Desde 1967, Aristides é o único português que faz parte dos "Righteous Among the Nations" (Justo entre as Naçoes), no Yad Vashem Memorial em Israel.

Aristides de Sousa Mendes foi sucessivamente homenageado no domingo 29 de maio 1994 em Bordeus, e no dia 24 de Março 1995, em Lisboa, Mario Soares entregou-lhe postumamente, a Grande Cruz da Ordem de Cristo, por intermédio do seu filho, João Paulo Abranches.

Entretanto, há também o "Prémio Aristides de Sousa Mendes", atribuido pela Associação dos Diplomatas Portugueses, que distingue anualmente um trabalho de investigação sobre um tema de política internacional com relevância directa para as relações externas portuguesas.

Além disso, tem havido nos últimos anos uma onda de publicações sobre Aristides. Não só de livros, mas também de filmes (por exemplo, o filme documentário de Diana Andringa) e até de bandas desenhadas (p.ex., de Jocelyn Gille,"Bordeaux dans la Tourmente").

Por isso, Aristides de Sousa Mendes é cada vez mais conhecido em Portugal e também no resto do mundo. Ele bem o merece, porque "quem salva uma vida, salva o mundo".

Texto provisorio tirado de Luise Albers e Felix Jarck da Associação Luso-Hanseàtica, e adaptação de Antonio Moncade Sousa Mendes) .

O film "Aristides Sousa Mendes foi apresentado na familia no dia
8 de novembro de 2008 em Pessac - 31 França :
Ce minifilm sur: http://www.europeimages.com/fr/programmes/4810-aristides-de-sousa-mendes-la-vie-d-un-juste /

Para melhor conhecer este grande português:
http://www.SousaMendes.com/zplan.htm
http://www.euacontacto.com/Noticias/index.asp?chave=artigo&NewsID=5580

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Concurso "Outono... tempo a envelhecer"

A Biblioteca da escola E.B. 2,3 de Lajeosa do Dão está a organizar o concurso "Outono...tempo a envelhecer", com o intuito de promover a sensibilidade dos alunos.

Dos trabalhos elaborados pela turma foram seleccionados alguns que irão participar no concurso.


Outono … tempo a envelhecer

Nascem os cogumelos,
Vermelhos e amarelos.
Que lindos estão,
Dentro do caldeirão.

Outono … tempo a envelhecer.
Descem as castanhas a correr,
Para no forno assar
E a barriga a dar, a dar.

Começa a escola,
Nós, todos os dias com a sacola.
Fim-de-semana a correr,
Com o futebol para ver

27/11/2008
Bruna Martins da Costa
3º Ano - Turma 2
EB1 de Lajeosa do Dão






Outono…tempo a envelhecer.

Outono, lindo Outono!
O tempo fica fosco;
Com ele vêm as castanhas
P’ra fazermos o magusto.

As árvores nesta época
Ficam ainda mais belas,
As suas folhas caducas
São castanhas, vermelhas e amarelas.

A seguir ao Outono
O Inverno tem de vir
E todas as folhas das árvores
Até lá hão-de cair!

27/11/2008

Autora: Rita Gorrilhas Videira
Ano: 3º - Turma 2
EB1de Lajeosa



Outono…Tempo a envelhecer


Já está a ficar frio,
As folhas já caem,
Deliciosas castanhas
Dos ouriços saem.

Já se comem os míscaros,
As castanhas vou assar,
Perto da lareira,
Bons momentos vou passar.


04/12/2008

Autora: Adriana Morgado da Costa
Ano: 3º - Turma 2
EB1de Lajeosa





Outono…Tempo a envelhecer


No Outono vem a chuva,
E vem o frio também,
Comem-se as castanhas,
Que nos sabem tão bem.

No Outono as folhas caem,
A árvore fica nua,
Os meninos estão à lareira,
Porque está frio na rua.

Acabou o Verão,
Os passarinhos vão-se embora,
Chegou o Outono,
Já estava na hora.

O Outono chegou,
O Inverno vai chegar,
Com ele vem o Natal,
Que vamos todos festejar.




05/12/2008 Texto PremiadoAutor: Luís Miguel Campos Melo
Ano: 3º - Turma 2
EB1 de Lajeosa

terça-feira, 11 de novembro de 2008

O Magusto na nossa escola

Hoje, dia de S. Martinho, visualizámos um PowerPoint sobre a lenda de S. Martinho e explorámo-la na sala de aula. À tarde, após termos ajudado a preparar a mesa para o Magusto, cantámos e saltámos a fogueira, foi muito divertido.
Durante o lanche, imaginem quem nos visitou? Foi o próprio S. Martinho montado no seu cavalo de nome Trovão.















Magusto


domingo, 9 de novembro de 2008

Explorando o comportamento de objectos na água








segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O Ovo e a Galinha - Iela e Enzo Mari

A história deste livro é contada unicamente através de imagens.
Após a exploração das mesmas, a professora pediu aos alunos que recriassem e legendassem a história.























Era uma vez uma galinha chamada Matilde, que morava na Quinta da Sentença em Amesterdão, na Holanda.
Um dia a Matilde pôs um ovo e decidiu chocá-lo.
O pintainho nasceu no dia 22 de Maio.
A galinha e o galo, chamado Rui, estavam encantados com o seu filhote que era dourado como o ouro e decidiram dar-lhe o nome de Joca.
O Joca e a mãe Matilde alimentavam-se de milho e outros grãos, pois eram granívoros.
Um dia o galo Joca foi para outra capoeira e apaixonou-se por uma galinha chamada Leonor. Então recomeçou tudo outra vez.

Alexandre - 3º ano.
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Numa tarde chuvosa, o galo Mário e a galinha Beatriz pensaram que tinham de ter um filho, então a Beatriz disse:
- Vou já chocar um ovo.
Passados alguns dias, a Baatriz viu o ovo mexer.
O ovo estalou e nasceu o Gabriel.
O Gabriel cresceu feliz junto do pai e da mãe.

Leonardo - 3º ano

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O Ti João, que era português, morava na cidade de Nanto, província de Toyama, no Japão e tinha na sua capoeira uma galinha chamada Sininho e um galo chamado Peter Pan.
Um dia, a Sininho e o Peter Pan fizeram um filhinho(ovo)que nasceu numa terça-feira, dia 12/12/1990. Quando o menino partiu enfim a casca, deram-lhe o nome de Joca.
O Joca cresceu e transformou-se num franguinho esperto e malandro que passava o dia atrás das minhocas do jardim.

Rita - 3º ano

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Era uma vez uma galinha chamada Heli que morava na Irlanda.
Um dia, a Heli encontrou um galo a quem perguntou:
- Como te chamas?
- Chamo-me Alfanhoca.
- E tu?
- Eu sou a Heli. Respondeu a galinha toda emproada.
A partir dessa altura nunca mais se separaram.
Juntos tiveram um ovo, mas antes da Heli pôr, o Alfanhoca foi à capoeira preparar o ninho, em breve iria nascer um ovo perfeitinho.
Um dia de madrugada o ovo rachou e no dia 10 de Julho de 1831 nasceu um pintainho muito bonito a quem os pais deram o nome de Tani.
O Tani cresceu e quando já se tinha transformado num belo galo conheceu uma mulher muito elegante que o levou consigo e com quem ficou a viver.

Gabriel - 3º ano

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sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Halloween

Hoje, dia 31 de Outubro, festejámos o Halloween.








Representação do conto popular "Caldo da Pedra", que foi realizada no dia 22/10/08 pelas colegas do Jardim, Helena e Manuela, nas turmas do 1º Ciclo de Lajeosa.








quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O Arco-íris

Hoje, dia 30 de Outubro de 2008, a manhã estava chuvosa, mas quando o sol enfim apareceu, por volta das 10h30, pudemos observar da nossa escola um maravilhoso
Arco-íris que decidimos partilhar convosco.
Um bom dia da turma 2 da Lajeosa.












A Magia do Arco-Íris
O Arco-Íris é a ponte entre o real e o imaginário. O Arco-Íris é como uma ponte gigantesca que liga a Terra ao Céu ou como um enorme portão que se abre para o infinito. Representa, por um lado, a magia de um momento tão efémero como a sua própria visibilidade; por outro lado, representa o inacessível, pois, tal como o Povo diz, a construção do Arco-Íris é um projecto maravilhoso, deveras desejado, mas inatingível. Conhecido no saber popular por Arco-da-Velha. A chuva é a "velha" das pernas compridas. Não admira que o Arco-da-Velha, quando surge o arco das sete cores da refracção do Sol na atmosfera da Terra, tenha provocado íntima relação explicativa com o mito maléfico da "velha". O arco bebe água dos rios e das fontes e pode secá-los para dar chuva. A "velha" penteia-se e come pão mole no local onde o arco poisa. Do outro lado do arco há quem diga existir um pote com moedas de oiro.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Halloween

Os nossos trabalhos do Halloween
Quando nos apercebemos que faltavam poucos dias para chegar o Halloween, começámos a trabalhar.
Com a Professora Marta fizemos umas bruxinhas enfeitadas de coisas horripilantes, tipo aranhas, teias...
Com a professora de Inglês, fizemos máscaras parecidas com uma abóbora, que metiam medo.
Alexandre Loureiro Pais - 3º ano




quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Inglês - Autumn - Prof. Helena

Expressões - Aniversários - Prof. Marta

Expressões - Outono - Prof. Marta

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Plano Nacional de Leitura - Adivinha quanto gosto de ti

A história que ouvimos hoje era muito bonita,chamava-se "Adivinha quanto gosto de ti" de Sam Mc Bratney, falava de muito amor e carinho entre mãe e filho, um amor tão grande que ia até à lua e voltava.